Regina Carminato

Como eu percebi meu corpo na escola quando criança ou adolescente.





Fui perceber meu corpo a partir do momento que entrei para o E.M.E.I Carlos de Laet, no bairro onde morava. Lá tive a oportunidade de apresentar várias danças, me lembro que quando faltava menina para dançar em outras turmas as professoras me chamavam, sempre adorei dançar, a dança mais marcante onde realmente percebi meu corpo meus movimentos onde queria fazer sempre o mais perfeito, foi dançando junto com a turma do Pré II eu ainda era do Pré I mas até hoje lembro a energia da música, os movimentos que a professora ensinou, foi maravilhoso. 

Na adolescência fiz 3 anos de Jazz Contemporâneo, adorava e me arrependi de ter parado, sempre achei que na dança você pode se expressar, sentir a música o movimento. 
Além da dança, sempre brinquei muito na rua, andava de patins, bicicleta, patinete, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, morto vivo, pulávamos corda, bolinha de gude. Era tantas as brincadeiras que exigiam do corpo que era impossível não percebe-lo.




Como eu vejo a minha relação com o corpo hoje.

Hoje a minha relação com o meu corpo está complicada, por um problema hormonal, estresse e má alimentação estou 30 kilos acima do peso, a complicação é o cansaço que sinto, as dores, e a dificuldade de diminuir o peso que não é mais como era quando tinha entre 19 a 23 anos. Mesmo com as complicações tento não ficar no sedentarismo, ando de bicicleta, faço hidroginástica e brinco muito com meus sobrinhos, quanto a alimentação tento fazer o melhor que consigo mas as vezes não tem como então um dia que fujo as regras são dois para recuperar. Não faço mais dança, mas pretendo voltar, e ficar de bem com o meu corpo novamente.

O que eu aprendi na disciplina de Linguagem Corporal

É uma forma de comunicação não-verbal, que se utiliza de gestos, expressões corporais, que temos que estar atentos para essa forma de linguagem, que para crianças é difícil manter concentração sentadas em carteiras por horas, que temos que prestar atenção ao que o corpo pode estar querendo nos transmitir. 
Não somente a criança mas todos precisamos de movimento, que nosso corpo tem movimentos visiveis e não visíveis  aprendi que ao trabalhar com a inclusão em uma escola temos que nos preocupar realmente em incluir o aluno independente da deficiência que ele apresente, e com a ultima atividade em sala da Professora conseguimos perceber quanto isso é possível.

Como foi meu desempenho nas atividades práticas.

Foi muito bom, consegui participar da maioria das atividades, a hora que o exercício era proposto, vinha um frio na barriga, uma vergonha mas ao perceber a importância da atividade, e o prazer ao faze-la foi muito gratificante, percebi também algumas dificuldades que preciso melhor, algumas coisas que aconteceram no passado quando criança que hoje prejudica em alguns aspectos. 

Como eu vejo a importância da Linguagem Corporal na escola.


A Linguagem corporal é uma forma de se expressar, de se desenvolver, acompanhei uma ONG que atua com a linha pedagógica Waldorf e lá percebi claramente a importância dos exercícios de Linguagem corporal proposto pela professora, a importância de se perceber como corpo que anda, que se abaixa, que se levanta, que se mantem em um espaço, que se conduz a direção correta, na euritmia aprendi lateralidade, o que faltou muito na minha infância e tenho melhorado bastante, esquema corporal, organização espacial e temporal tudo isso dentro da própria sala de aula com os movimentos diários e as atividades propostas. Percebo crianças mais centradas, mais atentas, mais organizadas. Rudolf Steiner dizia que deixar a criança sentada por horas em uma carteira era lhe aprisionar a alma, seus movimentos sua essência que todo movimento por menor que fosse era desenvolvimento.

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